As fraturas do cotovelo podem resultar de uma queda, impacto direto no cotovelo ou torção no braço. Estiramentos, contraturas ou luxações podem ocorrer ao mesmo tempo que uma fratura. Os raios-X são usados para confirmar se uma fratura está presente e se os ossos estão fora do lugar. Às vezes, uma Tomografia Computadorizada pode ser necessária para obter mais detalhes.
Os diferentes tipos de fraturas do cotovelo incluem:
Fraturas da cabeça e do colo do rádio (Figura 2)
A dor geralmente é pior durante a rotação do antebraço (virar a palma da mão para cima e para baixo). O tratamento para esta fratura depende do número e tamanho dos fragmentos ósseos. Fraturas complexas geralmente requerem cirurgia para colocar os fragmentos no lugar e estabilizá-los, ou para remover e substituir a cabeça do rádio se houver muita fragmentação ósseas.
Fraturas de olécrano (ver Figura 3)
Essas fraturas geralmente são desviadas e requerem cirurgia. Os fragmentos de osso são re-alinhados e fixados com pinos, fios ou placas e parafusos.
Fraturas distais do úmero (ver Figura 4)
Estas fraturas são mais comuns em crianças e idosos. Lesões dos nervos ou das artérias podem estar associadas a essas fraturas, portanto, devem ser cuidadosamente avaliadas pelo médico. Essas fraturas costumam necessitar de reparo cirúrgico com placas e parafusos, a menos que sejam estáveis.
Dor, inchaço, hematomas e rigidez do cotovelo podem ser sinais de uma possível fratura. Um estalido ou atrito podem ser sentidos ou até ouvidos no momento do trauma. Deformidades visíveis podem significar que os ossos estão fora do lugar ou que a articulação do cotovelo está deslocada. Pode ocorrer dormência ou fraqueza no braço, no punho e na mão.
Fraturas que estão desviadas ou instáveis são mais propensas a exigir cirurgia. No procedimento cirúrgico pode-se estabilizar ou remover os fragmentos do osso. Quando a fratura é exposta (com a pele lesionada sobre o osso quebrado), é necessária cirurgia urgente para limpar a ferida e o osso, assim é minimizado o risco de infecção.
O tratamento não cirúrgico, como o uso de uma tipóia, gesso ou tala, geralmente é usado quando os ossos estão com baixo risco de desviarem, quando a posição dos ossos está adequada. A idade também é um fator importante no tratamento de fraturas no cotovelo. O gesso é usado mais freqüentemente em crianças, pois o risco delas desenvolverem rigidez no cotovelo é pequeno; no entanto, em um adulto, a rigidez do cotovelo é muito mais comum. A reabilitação supervisionada pelo médico é importante para melhorar os movimentos e diminuir a chance de ter rigidez no cotovelo. Isso pode incluir exercícios, massagens nas cicatrizes, ultrassom, órteses que extendem a articulação, compressas de calor ou gelo.